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Quarta-feira, 23 de Janeiro de 2013

Justiça do Trabalho estimula o teletrabalho no Espírito Santo

O Tribunal Regional do Trabalho do Espírito Santo (TRT-ES), por meio de ato presidencial, regulamentou o teletrabalho, uma modalidade de serviço realizada com a utilização de recursos tecnológicos fora das dependências dos órgãos da Justiça do Trabalho de 1º e 2º graus. O objetivo é promover meios para motivar e comprometer os servidores com os objetivos da instituição estabelecidos no Planejamento Estratégico da Justiça do Trabalho para o quadriênio 2010 a 2014.

A realização do teletrabalho é facultativa, a critério de cada setor, e restrita às atribuições em que seja possível mensurar objetivamente o desempenho do servidor. A iniciativa visa aumentar, em termos quantitativos e sem prejuízo da qualidade, a produtividade dos trabalhos realizados e ainda promover meios para atrair, motivar e comprometer os servidores com os objetivos da instituição.

Estão ainda entre os objetivos economizar tempo e custo de deslocamento dos servidores até o local de trabalho; contribuir para a melhoria de programas socioambientais e redução no consumo de água, esgoto, energia elétrica, papel e outros bens e serviços disponibilizados no tribunal; ampliar a possibilidade de trabalho aos servidores com dificuldade de deslocamento; e possibilitar a melhoria da qualidade de vida aos servidores.

O limite máximo de servidores em teletrabalho em cada unidade é de 30% e terão prioridade aqueles com deficiência. O ato presidencial também recomenda promover, sempre que possível, o revezamento dos servidores autorizados a realizar o teletrabalho para que todos possam ter acesso a essa modalidade.

Pioneirismo 

A Assessoria de Recursos de Revista (Arevis) foi pioneira na implantação do teletrabalho no TRT-ES. Desde março de 2012, quatro servidores executam suas tarefas em casa. Segundo a responsável pelo setor, Maria Hortência Queiroz Cabral, a experiência tem sido muito positiva. "A produção diária do servidor em teletrabalho é 30% maior do que a do servidor que labora nas dependências do Tribunal", revelou. Esse percentual, de acordo com a servidora, chegou a 50% no fim do ano passado, quando o volume de trabalho na Assessoria era maior.

A assessora explica que, a partir da implantação do teletrabalho, o setor conseguiu diminuir sensivelmente o saldo de processos para análise (desde o início de dezembro, a Arevis está com o passivo zerado). "Os servidores vêm se mostrando satisfeitos com o labor domiciliar e, no momento, estamos trabalhando de forma que, a cada dia, temos quatro servidores em casa e o restante do quadro aqui no TRT", disse Hortência.

Quanto ao cumprimento das tarefas, a assessora informa que o controle é feito semanalmente, assim como a prestação de contas por parte da assessoria à administração do tribunal.

 

Fonte: CNJ